O quinto estudo semanal do Projeto Sinais Vitais, que o Marketing FutureCast Lab está a desenvolver em parceria com a CIP – Confederação Empresarial de Portugal, debruçou-se sobre o tema do Teletrabalho, um fenómeno que até ao advento da pandemia de Covid-19 tinha um peso marginal no panorama laboral português mas que alcançou um enorme sucesso, como foi possível verificar neste estudo, que contou com a participação de 954 empresas.
O primeiro dado relevante a extrair deste trabalho, cuja importância para conhecer melhor a realidade das empresas portuguesas está a crescer semana após semana, foi o aumento significativo do número de empresas que estão já em plena laboração. No total, 61% das empresas participantes afirmam estar nesta situação, o que representa um crescimento de 5% relativamente à semana anterior. Se a este valor se juntarem as empresas que estão parcialmente ativas, temos que 95% das inquiridas estão a trabalhar.
Relativamente ao teletrabalho, 63% das empresas respondentes têm características, em termos de atividade, que permitem esta opção e, dessas, 92% adotaram-na. Na maioria dos casos o teletrabalho foi a solução encontrada para apenas uma parte da força laboral da empresa (74% dos casos), mas em 26% das respostas obtidas regista-se que a totalidade dos funcionários passaram a teletrabalho. Isto é especialmente relevante considerando que 62% das empresas não tinham qualquer experiência neste campo mas, ainda assim, 86% das respostas afirmam que os processos internos foram facilmente executados com este modelo.
A produtividade das empresas não foi, aparentemente, penalizada pelo teletrabalho, com 53% dos participantes e afirmarem que se manteve (43%) ou mesmo aumentou (10%). Em apenas 16% das respostas se afirma que terá havido uma redução de produtividade neste “novo normal”, com 31% das respostas a dizerem ser ainda cedo para extrair conclusões definitivas.
A aceitação do teletrabalho pelos funcionários foi, pelos resultados obtidos, bastante boa, registando-se 57% de respostas que consideram a aceitação “elevada” ou “muito elevada”. No polo oposto, apenas 15% classificaram a aceitação como “pouco elevada” ou “nada elevada”.
Com o regresso generalizado ao trabalho presencial e sendo possível legalmente, 48% das empresas manifestam intenção de manter o teletrabalho e, destas, 50% admitem mantê-lo dois a três dias por semana, com 22% a verem com bons olhos a possibilidade de manterem esta solução como permanente, apenas com idas pontuais à empresa.
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