O estudo sobre compras e vendas das empresas portuguesas no período após o estado de emergência, integrado no Projeto Sinais Vitais, que o Marketing FutureCast Lab está a desenvolver em parceria com a CIP – Confederação Empresarial de Portugal, identificou que 29% das empresas sentiram dificuldades, no passado mês de maio, para adquirir produtos e serviços fundamentais à sua laboração mas, ainda assim, 80% garantem ter conseguido manter os prazos de pagamento. Mesmo entre as 19% que se viram na necessidade de alargar esses prazos, a média foi de 34 dias – portanto não se tratou de um aumento muito significativo.
No que às vendas diz respeito, o cenário das empresas nacionais não foi favorável. De facto, 76% das respondentes dizem ter visto as suas vendas diminuírem face ao período homólogo de 2019, cifrando-se a média dessa quebra em 49%. Ainda assim, houve 7% de casos em que as vendas cresceram significativamente, com a média a atingir os 31%. Em três quartos das situações, as vendas de maio foram apenas para clientes habituais, mas 25% das empresas participantes no estudo afirmam estar a vender a novos clientes, com esses clientes a representarem, em Maio, 15% do total de vendas. O recurso com sucesso a novos canais, nomeadamente online e vendas diretas, foi mencionado por apenas 8% das empresas, tendo essas afirmado que, em média, conseguiram aumentar as vendas em 54%.
Já em relação aos prazos de recebimento dos clientes, 64% dos inquiridos disseram ter conseguido mantê-los, enquanto 34% registaram aumentos que se cifraram, em média, nos 38 dias.
A apresentação integral dos resultados deste estudo pode ser vista na página do Marketing FutureCast Lab no LinkedIn.